"O que realmente me incomoda é a segurança, a falsa sensação
de tranquilidade. Quando me sinto seguro é quando mais me inquieto, como
se ao sentir-me assim, cômodo, um alerta soasse alto, impossível de ser
ignorado ou esquecido. Acho que essa tal comodidade é sim uma forma de
esquecimento, de fechar os olhos hipotéticos da mente ou guiar sua visão num caminho
uno, indivisível. Impossível portanto.
Eu que nunca encontrei ponto em comum naquilo que sou, que quero e que penso ser, acostumei-me a conviver com a falta indefinida, com a presença incompleta, e conclui que prefiro ser triste por inteiro a ser quase feliz como outro qualquer."
Eu que nunca encontrei ponto em comum naquilo que sou, que quero e que penso ser, acostumei-me a conviver com a falta indefinida, com a presença incompleta, e conclui que prefiro ser triste por inteiro a ser quase feliz como outro qualquer."
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