"Guilherme, 21
Alto, magro, pele suja
Traz na face um sorriso amargo
De dentes podres
Envolto em sua manta
De poluição, miséria e abandono
Não sente fome
Não sente frio
Não sente ódio
Só um vazio
Seus pulmões carregados
Na beira da pista
Sem casa,
Sem carro,
Só catarro
Sozinho na pedra
Sozinho na pedra
Afundado na merda
Da grande, rica
E indiferente metrópole."
E indiferente metrópole."
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